Conclusão do Projeto

Fizemos uma boa apresentação final, conseguimos ficar com média 10.0 (primeira média 10 do meu histórico escolar na Poli) e por 1 décimo não entramos na listagem dos 10 melhores projetos da Elétrica.

Agradeço nesse post a ajuda e orientação do Prof. José Aquiles Baesso Grimoni, do IEE e o intercambiário William Acker, da AIESEC. Aos meus colegas de grupo, foi muito bom trabalhar com vocês!

Atualização

2a. Apresentação:
O grupo elaborou slides que facilitaram a exposição do trabalho, boa apresentação, com todos os conteúdos abordados e perguntas facilmente respondidas. Melhor que a primeira apresentação, refletindo o amadurecimento do grupo frente às propostas.

08/10

Reunião com o Prof. Aquiles, na qual ele se atualizou sobre o andamento do projeto, forneceu alguns materiais que em breve serão disponibilizados a toda equipe, alguns links para direcionar a pesquisa e o estudo.
http://www.labeee.ufsc.br/publicacoes/apostilastreinamento.php

06/10

Visita ao IEE na área de Painéis Fotovoltaicos e conversa com o pesquisador André Mocelin (telefone de contato :3091-2676).
Ele nos informou os equipamentos necessários, passou algumas empresas para que possamos entrar em contato, explicou algumas normas da ANEEL, diferenciou o uso de coletores solares ligados à rede e isolados e indicou algumas direções para que possamos proceder com as pesquisas.
Algumas das empresas informadas: Astro Power,Conergy,Isofóton,Bpsolar.

Chaminés Solares

No edifício será usado Chaminés Solares para ajudar na refrigeração interna, pois se trata de um jeito completamente sustentável para a circulação do ar.

O método de ventilação de ambientes por Chaminés Solares consiste no uso da convecção do ar aquecido por energia solar passiva. Uma descrição simples de uma chaminé solar é a de uma tubulação vertical exposta à energia solar, onde uma extremidade da tubulação deve ficar em um lugar alto no edifício enquanto a outra fica ao nível do solo, com isso haverá uma corrente de ar na tubulação, que será desviada para refrigerar os cômodos. Há casos, como o que usaremos em nosso projeto, em que os tubos descem à níveis abaixo do solo para obter uma menor temperatura do ar, assim aumentando os níveis de convecção.

Neste projeto, a chaminé ficará em uma parte central do edifício devido a presença de janelas em todas as laterais. A distribuição do ar será feita por canos secundários ligados ao central, e em cada cômodo que houver tal ligação haverá uma válvula onde os moradores também poderão controlar o fluxo de ar. A idéia é que pelo menos todos os quartos tenham esse ligação.

O cálculo do fluxo, volume e velocidade do ar nas tubulações terá como variáveis a temperatura do ar nos tubos abaixo da terra e na chaminé, o diâmetro e altura da tubulação e o material usado. Há uma explicação melhor deste cálculo no site: http://www.engineeringtoolbox.com/natural-draught-ventilation-d_122.html

Nessa pesquisa muitos dados foram retirados de outro método muito parecido com o das chaminés solares, chamado Ground-coupled Heat Exchanger. Esse também é um sistema de ventilação de ambientes por convecção, porém que não usa chaminés e tem um ciclo fechado de ar utilizando bombas.

Aqui estão outras informações úteis sobre o Ground-coupled Heat Exchanger e as Chaminés Solares:

- A temperatura média do solo brasileiro a 2 metros de profundidade fica entre 14 e 18ºC.

- Canos de parede lisa e com inclinações de 45º ao invés de 90º devem ser usados para evitar turbulência.

- Não se deve acumular água nos canos para evitar mofo, prejudicando a qualidade do ar. Para isso pode ser usado drenagem.

- Os canos não são bons ambientes para a procriação de fungos e bactérias, até sendo prejudicial a isso. Portanto, há uma melhora na qualidade do ar.

- O ar que entra é bem seco. ( Para umidificar o ar estamos estudando a possibilidade de plantar vegetação perto do cano de entrada de ar e do uso de climatizadores dentro da casa).

27/09

Reunião com o Will no IEE.

Na reunião, Will nos mostrou um pouco mais do seu trabalho no sketch up, explorou conosco o ambiente do energy plus e nos deu uma explanação sobre as load zones, onde será inserido os cálculos. Pediu para que procurássemos formas de implementar a idéia das 'chaminés solares', estudando a velocidade do vento de saída e a profundidade ideal no projeto. Ficou sob nossa responsabilidade o uso do energy plus e suas ferramentas e pesquisar os painéis solares no próprio IEE.
Will se ocupou de conseguir fotos do local, tratar dos equipamentos com o pessoal da enfermagem de Ribeirão preto e nos oferecer as coordenadas da região. A pesquisa climática ficou sob responsabilidade de ambas as partes.

Apostila de Energy Plus

http://www.labeee.ufsc.br/arquivos/download/energyplus/apostila_E+.pdf

O Will pediu pra marcar uma reunião para a segunda feira do dia 27/09 no período da tarde, tudo bem?

Abraço,

Wiliam